segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Campanha para atualização da caderneta de vacinação começa neste sábado





Começa neste sábado (18) a Campanha para Atualização da Caderneta de Vacinação, que tem o objetivo de melhorar a cobertura vacinal das crianças com até cinco anos de idade incompletos. O lançamento oficial na capital pernambucana ocorrerá na Policlínica Albert Sabin (Rua Padre Roma, 191, Tamarineira), a partir das 8h. O evento será coordenado pelo secretário municipal de Saúde, Humberto Antunes.

"Temos cerca de 103 mil crianças na faixa etária da campanha. No entanto, ao contrário do que ocorre em outras iniciativas do tipo, não existe uma meta a ser alcançada pelo Município. Estamos participando fortemente da campanha, com todas as doses disponíveis nas unidades, mas acreditamos que não haverá um grande contingente a ser imunizado já que, historicamente, o Recife sempre apresenta uma boa cobertura vacinal”, comentou o titular da pasta da Saúde.

Para atender à população neste sábado (18), estarão abertas cerca de 160 estabelecimentos da rede municipal que contam com sala de imunização, entre unidades básicas e de Saúde da Família, maternidades e policlínicas. Elas funcionarão das 8h às 17h. Mais de 600 pessoas participarão do Dia D, entre funcionários, estudantes e voluntários. A mobilização, encampada nacionalmente pelo Governo Federal, ocorrerá até o dia 24 de agosto.

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunização no Recife, Elizabeth Azoubel, é fundamental os pais e responsáveis procurarem as unidades de saúde de posse da caderneta vacinal. “Ela será avaliada e permitirá que identifiquemos quais doses deverão ser ministradas em cada criança. É necessário todos os meninos e meninas estarem em dia com as vacinas, diminuindo assim os riscos de contrair e desenvolver doenças”, enfatizou.

Durante a campanha haverá o reforço na distribuição da Vitamina A, relevante para suprir deficiências nutricionais em crianças com idade entre seis meses de menos de cinco anos. A suplementação favorece a redução da gravidade das infecções, diminui a morbimortalidade infantil e ainda contribui para a saúde da visão e o pleno desenvolvimento cognitivo. O produto está disponível rotineiramente na rede municipal. As doses, não injetáveis, devem ser tomadas a cada seis meses.

NOVIDADE - A partir deste ano, o Ministério da Saúde incluiu no calendário as vacinas pentavalente e a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Além delas, estarão disponíveis as vacinas do calendário básico para a criança: BCG, hepatite B, Vacina Oral Poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).

Na mais recente campanha de vacinação realizada no Recife, entre os meses de maio e junho, a meta foi superada. Mais de 99% das crianças que fazem parte da faixa etária receberam imunização contra a paralisia infantil. O esperado era cobrir pelo menos 95% do público alvo. Para saber a unidade de saúde mais próxima de casa, pais e responsáveis podem entrar em contato com a Ouvidoria SUS Recife pelo número 0800.281.1520. O teleatendimento funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h, sem intervalo para almoço.

VACINA PENTAVALENTE - Injetável, deve ser administrada aos dois, quatro e seis meses de vida. Reúne em uma única aplicação a proteção de duas vacinas distintas, a contra a hepatite B e a tetravalente – que protege contra difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae tipo B (meningite e outras doenças bacterianas). Implica em uma injeção a menos para a criançada. O reforço será feito com a DTP aos 12 meses e com quatro anos de vida.

VACINA INATIVADA POLIOMIELITE - A partir de agora, as crianças que nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil tomarão a primeira dose injetável aos dois meses e a segunda, aos quatro meses. A terceira dose, aos seis meses, e o reforço, aos 15, continuam com a vacina oral, as famosas duas gotinhas. Mesmo com a doença eliminada no Brasil, a imunização continuará até a enfermidade deixar de ocorrer de forma endêmica em países como Afeganistão e Paquistão.

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