terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Entre 2000 e 2010, a Amazônia perdeu uma 'Grâ-Bretanha'...

Com informações da BBC

Estudo realizado diz que a Amazônia perdeu cerca de 240 mil quilômetros quadrados, (equivalente ao tamanho da Grâ-Bretanha), o que implica em 3% do sua área.

Coordenado pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), que congrega 11 ONGs e institutos de pesquisa regionais, o atlas 'Amazônia Sob Pressão' mediu, com base em imagens de satélite, o desmatamento entre 2000 e 2010 em todos os países que abrigam a floresta, além de mapear as principais ameaças ao ambiente e à população local.

Segundo o estudo, 80,4% do desmatamento da Amazônia aconteceu no Brasil, que detém 58,1% de seu território. Na "corrida dos desmatadores", estão o Peru, segundo país com maior porção territorial amazônico, com 13,1%, desfez-se de 8% de sua floresta, e a Colômbia, terceiro país com 8% de área amazônica, desmatou 5%.

O Brasil vem diminuindo a taxa de desmatamento da Amazônia anualmente, tendo, nestes últimos dias, o anúncio da ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira, dizendo que o Brasil teve a menor taxa anual de desmatamento desde 1988. Disse ainda que o país também deverá cumprir a meta de baixar o desmatamento ao limite de 3.925 quilômetros quadrados de floresta ao ano em 2020.

Segundo especialistas, ainda que isso aconteça, a Amazônia ´continuará morrendo aos poucos.

Ocupação

Segundo a Raisg, a Amazônia é habitada por cerca de 33 milhões de pessoas, espalhadas por 1.497 municípios. As maiores porções da floresta se encontram no Brasil (58,1%), Peru (13,1%) e Colômbia (8%), seguidos por Venezuela (6,9%), Bolívia (5,7%), Guiana (2,6%), Suriname (2,4%), Equador (1,7%) e Guiana Francesa (1,5%).

A pesquisa estima que, hoje, 45% da Amazônia é ocupada por terras indígenas (TI) ou áreas nacionais de proteção (ANP). Nesses locais, a Raisg diz que os níveis de desmatamento e outros impactos ambientais são expressivamente menores.

'Os resultados apresentados sustentam o importante papel que as ANP e TI vêm cumprindo como desaceleradores ou contentores dos processos de perda de floresta em cada país e na Amazônia em conjunto'.

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