Do NE10
Em 2010, a mortalidade por câncer de próstata no Brasil foi a segunda maior causa de morte no sexo masculino, de acordo com o Informativo Vigilância do Câncer realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e pela pesquisa Ibope. O risco de morte é de 13 a cada 100 homens. Na região Nordeste, o estudo mostra que a estatística pode ser mais fatal: nesta região, a doença foi a principal causa da morte nos homens, levando a óbito 12 a cada 100. No Recife, a incidência foi crescente, aumentando em 4,5% em relação ao ano anterior.
A pesquisa, realizada pelo Ibope, entrevistou 1010 brasileiros, sendo 643 homens e 367 mulheres, com 40 anos ou mais e analisou a percepção que essas pessoas tinham da doença, em relação a prevenção e ao diagnóstico. Os resultados surpreenderam positivamente: 67% dos homens com idade entre 50 e 59 anos e 71% dos que tem mais de 60 declararam já ter feito o exame. A pesquisa também mostrou que a maioria sabe que o exame deve ser feito após os 40 anos e uma vez ao ano.
As mulheres também mostraram está antenadas em relação a saúde do parceiro: 70% delas já recomendaram que seus parceiros fizessem o exame e desse total, em 44% dos casos, elas foram as responsáveis por marcar o exame.
Infelizmente, o estudo mostrou alguns pontos que já deveriam ter sido ultrapassados. Há dois motivos pelos quais os homens não fazem o exame de detecção do câncer de próstata: aparentemente, apresentar boa saúde e falta de tempo. Em mais de 50% dos homens que nunca realizaram o exame, eles contam a associação com a perda da masculinidade, caso seja realizado o exame.
Vale ressaltar que a necessidade do exame é clara e que não deve existir preconceito ou constrangimento em relação ao procedimento médico.
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