segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Vale prevê menor investimento em 2013...

Do Estadão.com.br

A Vale informou nesta segunda-feira que o seu programa de investimentos para 2013 somará US$ 16,3 bilhões.

Esse montante inclui os gastos na execução de projetos (US$ 10,1 bilhões), a sustentação das operações já existentes (US$ 5,1 bilhões) e para pesquisa e desenvolvimento (US$ 1,1 bilhões).
A Vale informou que para este ano os investimentos devem somar US$ 17,5 bilhões, ou seja, não alcançando os US$ 21,4 bilhões previstos para o exercício ao final do ano passado. A companhia destacou que o investimento que deverá ser alcançado neste ano deverá ser o máximo previsto para os próximos anos.

De acordo com a empresa, o orçamento para 2013 levou em consideração a expectativa de uma expansão mais moderada da demanda global por minérios e metais no médio prazo. De acordo com a Vale, a prioridade mudou, passando de um crescimento marginal para volumes com eficiência de capital.

"Mais do que nunca, estamos fortemente comprometidos em investir somente em ativos de classe mundial, capazes de criar valor ao longo dos ciclos e que possuam vida longa, baixo custo, possibilidades de expansão e produção de alta qualidade. A otimização da gestão de capital é sustentada por esforços contínuos para reduzir nossa estrutura de custos de forma permanente", afirmou, em comunicado ao mercado, Murilo Ferreira, presidente da Vale.

A Vale informou que a projeção é que a produção de minério de ferro em 2013 alcance 306 milhões de toneladas, a de pelotas 43 milhões de toneladas, a de carvão 12,4 milhões de toneladas, a de níquel 260 mil toneladas, a de cobre 365 mil toneladas, a de potássio 550 mil toneladas e, por fim, a de rocha fosfática, 8,5 milhões de toneladas.

Segmentos
Do total de investimentos programados para 2013 o segmento de minerais ferrosos ficará com a fatia de 46,9%. Em seguida, os metais básicos ficarão com 23,2% do montante, enquanto carvão com participação de 10,6%.

Fertilizantes ficará com 8,2% dos aportes programados para o próximo ano; logística para carga geral, com 3,3%; energia, com 1,7%; e siderurgia, com 3,2%.

As 100 licenças ambientais recebidas neste ano pela empresa demonstram um "enorme avanço no processo de licenciamento ambiental", que ajudou a eliminar obstáculos para o desenvolvimento de importantes projetos, como o Serra Sul (S11D). Além disso, a companhia destacou que houve avanço em questões tributárias, "que ao serem gradualmente solucionadas eliminam riscos financeiros e liberam recursos para focar na gestão dos negócios".

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