Em 2009, a Vivendi comprou a GVT por R$ 7,7 bilhões. Mas parece que ela desistiu de operar em telefonia: a Vivendi é dona dos estúdios Universal, e quer se concentrar em mídia. Por isso, a GVT está à venda. O preço: R$ 19 bilhões. E já temos interessados.
Segundo a Folha, quatro grupos estão interessados, sendo três fundos de equity (participações de empresas). No entanto, nenhuma operadora quer comprar a GVT – ao menos não por esse valor.
A TIM considerou fazer uma proposta, mas preferiu esperar uma nova rodada de negociações, por acreditar que a Vivendi vai aceitar ofertas menores. A DirecTV chegou a fazer uma oferta, mas ela ficou abaixo de R$ 16 bilhões. Vale lembrar que, quando a Vivendi comprou a GVT, uma das outras interessadas pela operadora era a Telefonica – mas pelo jeito ela não vai tentar de novo.
O objetivo da Vivendi é se desfazer da operadora até março de 2013. Caso não consiga, ela já tem outros planos, que incluem até mesmo a reabertura do capital da empresa, que saiu da Bolsa de Valores em 2010.
A GVT é conhecida não apenas por oferecer o serviço de acordo com o que o cliente contrata (o que é um problema para outras operadoras, que vendem planos de 10mbps mas entregam às vezes 2mbps de velocidade), mas também por trabalhar próximo a eles para solucionar os problemas – nós visitamos a sede da empresa recentemente e vimos de perto como funciona o atendimento ao cliente, que não é terceirizado como o normal do mercado.
Para o futuro, a GVT tem planos de entrar em São Paulo – ela opera na Região Metropolitana de São Paulo, mas não na capital paulista. Além disso, até 2016 o plano é que 200 cidades brasileiras recebam a banda larga da empresa, que quer triplicar o faturamento anual para chegar a R$ 10 bilhões.
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