De OGlobo.com.br
A Casa Rosada anunciou nesta terça feira sua decisão de investir US$ 39 bilhões na nova companhia estatal de petróleo YPF, entre 2013 e 2017.
O novo diretor geral da empresa, Miguel Galuccio, afirmou, ainda, que a YPF "vai duplicar a atividade de exploração nos próximos cinco anos". Galuccio admitiu, no entanto, que a produção, um dos principais problemas do setor, não aumentará "da noite pro dia". No ano passado, a Argentina destinou cerca de US$ 10 bilhões às importações de combustíveis, pela falta de produção local.
Segundo Galuccio, os US$ 39 bilhões necessários serão obtidos com "os próprios fluxos provenientes das operações" da nova estatal argentina.
— Gostaria de dizer a vocês que podemos aumentar a produção da noite pro dia, mas não sou mágico, produzir mais neste setor industrial requer investimentos, tecnologia, pessoas e muito esforço, muito trabalho — assegurou o novo diretor geral da companhia.
Antes de renacionalizar a YPF, expropriando 51% das ações que estavam em poder da espanhola Repsol, o governo Kirchner questionou a falta de produção e de investimentos das empresas que operam no país. De acordo com informações em poder do governo, entre 2002 e 2011 a produção de petróleo recuou de 43,9 milhões de metros cúbicos para apenas 33 milhões. Galuccio comunicou que a estatal pretende incorporar 10 mil novos funcionários nos próximos anos.
A presidente Cristina Kirchner participou do ato convocado para anunciar os planos da empresa e aproveitou para afirmar que "nosso grande desafio é melhorar o sistema energético argentino".
— Vamos exigir eficiência e produção — enfatizou Cristina.
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