A petroleira do homem mais rico do Brasil, a OGX, ampliou prejuízo no terceiro trimestre, passando para R$ 343,3 milhões, ante R$ 17,5 milhões em igual período do ano passado. As perdas aconteceram mesmo com a receita líquida de vendas de R$ 150,7 milhões entre julho e setembro, que contrasta com o terceiro trimestre do ano passado, quando a empresa ainda não tinha ativos em fase produtiva. Foi o primeiro trimestre que a empresa registrou receita.
A maior parte do prejuízo foi causado, principalmente, pela ocorrência de poços secos ou subcomerciais lançados no resultado, o que levou a perdas de R$ 294,7 milhões, algo inexistente no balanço do terceiro trimestre do ano passado.
Além disso, as receitas financeiras caíram 41,5%, passando de R$ 102,8 milhões para R$ 60,1 milhões, enquanto as despesas financeiras cresceram 25,4%, passando de R$ 101,5 milhões para R$ 127,3 milhões. Com isso, o resultado financeiro líquido saiu de um patamar positivo de R$ 1,234 milhão entre julho e setembro do ano passado para um resultado negativo de R$ 67,1 milhões em igual período deste ano.
A variação cambial também impactou negativamente ao causar uma perda de R$ 26,7 milhões para um resultado negativo de R$ 12,7 milhões. As operações com derivativos, que deram ganho de R$ 150,3 milhões no terceiro trimestre do ano passado, dessa vez causaram perdas de R$ 4,2 milhões.
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