O governo vai mudar a forma de cálculo da carga tributária nacional, passando a incluir parâmetros como transferências de renda e carga líquida. Espera-se mostrar, assim, que a parcela efetivamente destinada ao Estado — em todos os níveis — é inferior ao arrecadado, ou seja, aos valores brutos que constam na metodologia usada atualmente.
Para alguns especialistas, a proposta é uma artimanha contábil. Para outros, é uma maneira de dar mais transparência às contas públicas. De qualquer modo, não é a primeira vez que o governo busca uma nova metodologia que resulta em números mais favoráveis. Fez isso com o superavit primário (receitas menos despesas, excluídos juros). A partir de 2009, podem ser descontadas da fórmula as verbas destinadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A partir deste ano, optou-se por uma nova exclusão: os recursos destinados ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
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