A todos, meus cumprimentos!
Desde o início da noite desta terça-feira (06/11), as calculadoras, os veículos de comunicação e todos os interessados faziam suas projeções para o resultado das eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Concorreram ao cargo mais poderoso do planeta, o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney.
Para que um dos candidatos consiga o intento é necessário atingir os 270 votos, dos 538, no complexo sistema eleitoral norte-americano.
A disputa entre os pretendentes ao cargo foi acirrada. Durante todo o período de campanha, muitas farpas e muitos deslizes foram realizados. Como não é obrigatório votar, a mídia teve papel relevante no embate. A crise americana, com desemprego na casa dos 7,8%, a ampliação dos benefícios concedidos pelo governo e o não cumprimento de algumas promessas da campanha passada, foram usadas por Romney contra o presidente-candidato. Do lado dos democratas, focaram as declarações infelizes do republicano, um conservador declarado, contrário a temas atuais como o casamento gay, por exemplo. A sua fortuna também foi usada contra ele, onde antes era apontado como o melhor candidato para lidar com a crise, vez que é um empresário de sucesso e bilionário.
Obama se valeu do esforço em incentivar o voto dos descontentes. Vem diminuindo investimentos em guerras e conseguiu matar (versões oficiais dizem isso) Bin Laden, maior desafeto do orgulho americano. Romney defendia o aumento nos investimentos militares, ao inverso de políticas para o meio ambiente. Aliás, nesse quesito, ponto para a natureza com a eleição de Obama. Romney dizia ser duvidoso e carecedor de mais estudos (questão já pacificada), o aumento do aquecimento global por conta de ações humanas.
Obama, ao fim da campanha, recebeu importantes apoios como o prefeito de Nova Iorque, Michel Bloomberg, o ex-republicano e secretário de defesa do governo Bush, Colin Powell, além do governador republicano de Nova Jersey, Chris Christie.
Mas, o que devemos observar com atenção, foi um caso de força maior, um fenômeno da natureza, o furacão, a tempestade tropical Sandy, que deixou 112 mortos durante sua passagem pelos EEUU. O evento natural que aconteceu nesta reta final e a atuação de Obama no cuidado com o resultado da tempestade firmaram-no como líder, sabendo organizar e conduzir a situação. Sem dúvidas, este fato deu o fôlego final para a vitória do democrata.
Os gastos das eleições americanas devem custar cerca de US$ 6 bilhões. Até o meio de outubro, a campanha de Romney havia gasto US$ 1 bilhão na disputa, contra US$ 930 milhões de Obama, conforme o Centro por uma Política Responsável. A arrecadação do democrata foi quase dois terços maior que a do rival no mesmo período: US$ 632 milhões contra US$ 389 milhões.
Obama se torna o 20º presidente reeleito dos Estados Unidos e o sétimo presidente democrata. A reeleição do presidente também acontece numa data simbólica, pois há 152 anos, era eleito Abraham Lincoln (1861-1865), um dos ídolos de Obama.
Enfim, para o Brasil, ao que parece, Obama era o favorito à vitória. Os Estados Unidos é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, ficando atrás da China. As exportações até setembro ficaram em US$ 20,6 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 24 bilhões.
Com mais uma definição soberana no mundo, esperamos que a união de esforços possam reduzir essa nefasta crise que atinge o mundo e desemprega milhões de pessoas. E que as igualdades sociais sejam ampliadas, oferecendo oportunidades para todos e não vantagens para alguns.
Bom governo e boa sorte, Barack Hussein Obama II!
Um bom texto Diego. Os estados unidos votaram no melhor entre os dois. Que pena que na sua você não levou. Mas na próxima quem sabe não é você que estará comemorando?
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