terça-feira, 6 de novembro de 2012

A vitória de Sandy...


A todos, meus cumprimentos!

Desde o início da noite desta terça-feira (06/11), as calculadoras, os veículos de comunicação e todos os interessados faziam suas projeções para o resultado das eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Concorreram ao cargo mais poderoso do planeta, o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney.

Para que um dos candidatos consiga o intento é necessário atingir os 270 votos, dos 538, no complexo sistema eleitoral norte-americano.

A disputa entre os pretendentes ao cargo foi acirrada. Durante todo o período de campanha, muitas farpas e muitos deslizes foram realizados. Como não é obrigatório votar, a mídia teve papel relevante no embate. A crise americana, com desemprego na casa dos 7,8%, a ampliação dos benefícios concedidos pelo governo e o não cumprimento de algumas promessas da campanha passada, foram usadas por Romney contra o presidente-candidato. Do lado dos democratas, focaram as declarações infelizes do republicano, um conservador declarado, contrário a temas atuais como o casamento gay, por exemplo. A sua fortuna também foi usada contra ele, onde antes era apontado como o melhor candidato para lidar com a crise, vez que é um empresário de sucesso e bilionário.

Obama se valeu do esforço em incentivar o voto dos descontentes. Vem diminuindo investimentos em guerras e conseguiu matar (versões oficiais dizem isso) Bin Laden, maior desafeto do orgulho americano. Romney defendia o aumento nos investimentos militares, ao inverso de políticas para o meio ambiente. Aliás, nesse quesito, ponto para a natureza com a eleição de Obama. Romney dizia ser duvidoso e carecedor de mais estudos (questão já pacificada), o aumento do aquecimento global por conta de ações humanas.

Obama, ao fim da campanha, recebeu importantes apoios como o prefeito de Nova Iorque, Michel Bloomberg, o ex-republicano e secretário de defesa do governo Bush, Colin Powell, além do governador republicano de Nova Jersey, Chris Christie.

Mas, o que devemos observar com atenção, foi um caso de força maior, um fenômeno da natureza, o furacão, a tempestade tropical Sandy, que deixou 112 mortos durante sua passagem pelos EEUU. O evento natural que aconteceu nesta reta final e a atuação de Obama no cuidado com o resultado da tempestade firmaram-no como líder, sabendo organizar e conduzir a situação. Sem dúvidas, este fato deu o fôlego final para a vitória do democrata.

Os gastos das eleições americanas devem custar cerca de US$ 6 bilhões. Até o meio de outubro, a campanha de Romney havia gasto US$ 1 bilhão na disputa, contra US$ 930 milhões de Obama, conforme o Centro por uma Política Responsável. A arrecadação do democrata foi quase dois terços maior que a do rival no mesmo período: US$ 632 milhões contra US$ 389 milhões.

Obama se torna o 20º presidente reeleito dos Estados Unidos e o sétimo presidente democrata. A reeleição do presidente também acontece numa data simbólica, pois há 152 anos, era eleito Abraham Lincoln (1861-1865), um dos ídolos de Obama.

Enfim, para o Brasil, ao que parece, Obama era o favorito à vitória. Os Estados Unidos é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, ficando atrás da China. As exportações até setembro ficaram em US$ 20,6 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 24 bilhões.

Com mais uma definição soberana no mundo, esperamos que a união de esforços possam reduzir essa nefasta crise que atinge o mundo e desemprega milhões de pessoas. E que as igualdades sociais sejam ampliadas, oferecendo oportunidades para todos e não vantagens para alguns.

Bom governo e boa sorte, Barack Hussein Obama II!


Um comentário:

  1. Um bom texto Diego. Os estados unidos votaram no melhor entre os dois. Que pena que na sua você não levou. Mas na próxima quem sabe não é você que estará comemorando?

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