Pressionado por relatórios do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do influente empresário Louis Gallois, o governo francês anunciou ontem um novo plano de estímulo à economia do país.
Os estudos de Gallois, divulgados no início desta semana, previam o declínio da indústria da França se um "choque de competitividade" não fosse promovido pelo governo, liderado pelo presidente François Hollande, do Partido Socialista.
O primeiro-ministro do país, Jean-Marc Ayrault, divulgou ontem que o governo oferecerá € 20 bilhões em cortes de impostos para empresas, de forma a estimular a economia e a combater o crescente desemprego, acima dos 10%.
O valor do pacote, porém, ficou abaixo do que o relatório de Gallois, encomendado pelo próprio governo, sugeria: € 30 bilhões, sendo que € 10 bilhões viriam de cortes da seguridade social.
Os créditos virão em parcelas: € 10 bilhões em 2013, e € 5 bilhões em 2014 e em 2015. Para arcar com o incentivo, porém, o governo precisou elevar a carga do imposto sobre valor agregado, quebrando uma promessa de campanha. Outros € 10 bilhões serão economizados com mais cortes de gastos públicos a partir de 2014. O país vive estagnação econômica nos últimos nove meses.
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